O jovem

“Parecia-me, cada vez mais, que eu poderia acumular imagens, experiências, anos, sem ter nenhum outro sentimento além da própria repetição.”

Annie Ernaux, ganhadora do Nobel de Literatura, que capturou uma multidão enquanto falava na Flip 2022 com as reflexões sobre sua escrita confessional-social, segue arrebatando leitores com esse compacto livro de apenas 56 páginas. Ao narrar seu relacionamento com um jovem 30 anos mais novo, reflete sobre si mesma e suas (trans)formações como indivíduo-mulher e sobre a condição da mulher no que diz respeito ao desejo, ao afeto, ao envelhecimento e às expectativas sociais.

Uma dessas leituras rápidas (dava pra ler na fila do autógrafo 😝) que vale muito a pena, tanto pelas reflexões, como pelo refinamento estético da escrita de Ernaux.

Sou graduada em Letras e mestranda em Linguística (Unicamp) - Sociolinguística, mais especificamente. Sou professora de português e inglês, flamenguista nascida e criada em Campinas (SP), que adora fazer mala e viajar, mas odeia desfazer. Capricorniana… até demais.

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