Esses dias achei o Blu-ray de Labirinto, que foi um dos meus filmes preferidos da infância (inclusive lembro de ter um crush na Jennifer Connelly de 15 anos de idade: eu já era uma criança gay), um box do Tarantino com 4 filmes (Kill Bill vols. 1 e 2, Jackie Brown e Pulp Fiction), que oportunamente comentarei em um post próprio, um box com os três Jurassic Park (que jamais assisti em sequência, mas que imagino serem muito massa com todos aqueles dinossauros conjurados a partir dos efeitos especiais dos anos 90), Matrix (que já vi de novo e pirei de novo: como eram puros os anos 90, antes da enxurrada de tecnologia que soterrou as grandes produções depois da virada do século, e da qual Matrix inclusive é um divisor de águas – o que me leva saudosamente de volta a Labirinto e a Jim Henson; vou perder duas linhas pra dizer que adoro efeitos especiais, é claro, mas acho que às vezes são usados indiscriminadamente, assim como glacê demais num bolo) e Jumanji (que também foi um dos meus preferidos da infância e que agora tem aquela continuação com o The Rock, que ainda não vi).
Comprei também Radical Chic, do Tom Wolfe, um livrinho em inglês aparentemente bem ácido sobre a sofisticação das classes abonadas, e uma tese sobre a abordagem histórica da Argentina na obra do Borges, além de uma antologia de poesia da Hilda Hilst e uma biografia muito massa do Einstein, que já terminei e adorei.
Na minha fila de leitura também estão alguns livros que peguei na biblioteca da escola (Into the wild, do John Krakauer, The story of English in 100 words, do David Crystal, Órfãos do Eldorado, do Milton Hatoum, Night, do Elie Wiesel, e The boy in the striped pajamas, do John Boyne) e alguns livros que chegaram pelo correio (nessa febre de ficção científica que me acometeu no último mês, comprei A mão esquerda da escuridão e Os despossuídos, da Ursula K. LeGuin, e a dupla clássica ensaística do mestre Huxley: As portas da percepção e A situação humana). Por baixo da pilha, muito humildemente em sua ediçãozinha da BestBolso, é possível ver O pianista, do Wladislaw Szpillman – o que me faz lembrar que quero achar o DVD desse filme dilacerante (porém ótimo porém dilacerante) pra comprar.
Obs.: E foi só depois que terminei de escrever este post que me perguntei se talvez alguém aí ainda tenha também essa febre de comprar DVDs e Blu-rays. Estou há alguns meses sem Netflix porque mudei de apartamento e ainda não tive vergonha na cara pra pedir pros caras virem instalar internet (na minha cabeça esse é um processo de alta complexidade), mas comprei uma TV e um Blu-ray e estou me divertindo pacas à moda antiga.